Canto cigano –

Letra: José Paulo - Música: Boscodonordeste

Ouve teu canto cigano, de noite à minha janela,

Pensei chamar-te profano, mas acendi uma vela.

Eu fui assim dominada, pelo teu hino flamenco,

No patamar encostei-me, fogosa e cheia de dengo.

Ah! Se eu não fosse princesa, ó nobre nômade louco.

Que arrisca a pobre cabeça, por mim tesouro tão pouco.

Iria errar nos teus campos, sorver de vez teu veneno,

Fazer mansão infinita, do teu abrigo pequeno.

Mas eis-me aqui num castelo, com Rei em ponte que sobe,

volta pro campo plebeu, te deita, esquece-me e dorme.