A(PREÇO) DE BRONZE
Undêrum Baiandera
Uderarum Baianderá
Como se fosse perfeito
Posar num coreto
Ou servir à inércia
Num canto da praça.
Como se fosse um palhaço
No limo, na lama
Num circo sem lona
À deriva e sem graça.
Como se fosse ironia
Gozar da poesia
E após tanta agonia
Espreitar a luxúria.
No bronze a lembrança
Da vida tão dura
Sufocando a esperança
E a fé na cultura...