NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

I

Quando a cuíca chorar

vou tocar meu violão

e, quando o surdo marcar,

mais alto canto o refrão.

Enquanto nos ares soar

o meu plangente lamento...

maior será meu cantar,

menor o meu sofrimento.

I I (refrão)

A Vida é frágil barquinho,

é folha solta ao vento

e eu sigo nela sozinho,

cantando o riso e o lamento.

A Vida é ave sem ninho,

viola triste num canto.

Vou trilhando o meu caminho,

cantando prazer e pranto.

I I I

Aceito o que a Vida dá.

sem exigir um tostão.

Com luta irei buscar

o que me vier de quinhão.

Vou amar, rir e chorar...

serão tantos sentimentos,

mas continuo a cantar

pouco importa o sofrimento.

"NATO" AZEVEDO (16/06/2014)

(OBS: estrofe inicial criada nos anos 70

e recuperada da memória esses dias. A

melodia original se perdeu... baseio a

atual em obra de ATAULFO ALVES,

intitulada "Meus tempos de criança".