Conversa de Passarinho
A jovem gaivota flutua... no ar
Lentamente
Ela nota quando é só sua... vez de voar
Simplesmente
Rapidamente, paira, exatamente, sobre a cabeça
do seu banquete
ainda quente
Pai, lá...
Olha
a sardinha
Livremente...
Nem precisa de laço
Molha
a água
Literalmente...
Só para refrescar o mormaço
É o modo de preparo dos frutos do mar
Nunca vi nada igual!
E na receita, sim, vai sal!
Fui ali me servir da caça!
Vamos aproveitar, porque hoje é peixe! Todos os dias, é de graça!
Que massa!
Sabe, eu amo viajar
Dá vontade de ficar para sempre no ar...
Apreciando todos os possíveis tons de verde da grama
Os mais belos sons secos perceptíveis dos ventos soprando os espessos da rama...
Isso tudo me faz chorar... Vou perder aquela imagem das árvores em movimento a me convidar para pular
E os galhos...
Meus estacionamentos
E já que é para não esquecer, eu juro para você...
Que este velho rabugento está aqui para aprender
E mostrar toda... sua pouca...
essa...
sua sanidade solta
Vamos nos ver no reflexo das águas "marolando", enquanto finjo que estou cantando
Na verdade, é o meu assovio desafinando essa mensagem, para alguém
É a idade, hein
Desafiando-me
IDEM
Estou cansado se
Estou falado de
tanto ter conversado
Contado
E falado
De tanta
Com tanta
Serenidade
Nessa
Minha
Linguagem
PIU...
nem mais um