Correntes

Mais um dia

E brilha o abandono

Nos olhos ávidos e sedentos de sono

Queima uma esperança

Sombria e fatal

Jovens na esquina do mal

Espreitam como coiotes

O momento perfeito de derrubar os castelos

Os hipócritas eleitos ( acumuladores de lipídios )

Fervem os olhos de almas cegas

Só um momento na luxúria eterna...

Vivendo no tormento e frieza do metal

Passam a desejar o calor do mal

São só crianças

Brincando de correntes

Livres de seu futuro indecentes

Julgadas, culpadas por serem inocentes

Forjadas, moldadas

A um mundo decadente

Kallé Almeida
Enviado por JBraga em 07/06/2014
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