Correntes
Mais um dia
E brilha o abandono
Nos olhos ávidos e sedentos de sono
Queima uma esperança
Sombria e fatal
Jovens na esquina do mal
Espreitam como coiotes
O momento perfeito de derrubar os castelos
Os hipócritas eleitos ( acumuladores de lipídios )
Fervem os olhos de almas cegas
Só um momento na luxúria eterna...
Vivendo no tormento e frieza do metal
Passam a desejar o calor do mal
São só crianças
Brincando de correntes
Livres de seu futuro indecentes
Julgadas, culpadas por serem inocentes
Forjadas, moldadas
A um mundo decadente