O hoje responde ao ontem
Há dias, as noites...
Até que...
Não passam; as noites e os dias, aqui, se igualam
Onde estão as palavras que eu diria agora?
...
Aonde, com pressa, voam meus pensamentos um tanto roucos e apertados pela demora de gritar?
Na degola, não concedo, aos laços frouxos, apertos, por terminarem com a minha bonança passageira de ninar
A cada tempestade, a vida se encurta para quem não inspira e transpira confiança, de “verdade verdadeira”!
Curta, "se embole", não me amole e não espere a noite acabar
Fique louca! De mim, "se esqueça"
Os próximos dias vão começar!
"Se aborreça”, cresça, apareça e mereça quem queira, pra si, não te enganar
Talvez seja melhor se calar
Não embrome, não fuja e não suje a imagem já suja de quem não te consome mais por não querer se sujar
E é na rua que se encarde a roupa limpa
Sem mais
O hoje responde ao ontem
Sem alarde, não minta
Eu já passei dos 30
Fiquemos em paz