A paz da beira do rio

A paz da beira do rio,

É uma sombra pra ficar.

Uma vara de bambu,

E vontade de pescar.

Se pega peixe é alegria,

Muita prosa no jantar.

Se não pega com certeza,

É estória pra contar.

A paz da beira do rio,

Não é somente pescar.

É simplesmente ser livre,

O tempo saborear.

É a goiaba da beira,

A mais gostosa que há.

Um “paieiro “com certeza,

Deixa a vida de vagar.

E quando a noite chega,

Sinhá Lua vem dançar.

Tem-tem vaga- lume e estrela

E fogueira pra esquentar.

De repente o companheiro,

“Pinica” essa viola.

E a paz da beira do rio,

“Calangueia” em verso e moda.

Nilo Carvalho
Enviado por Nilo Carvalho em 03/05/2014
Código do texto: T4793125
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