A paz da beira do rio
A paz da beira do rio,
É uma sombra pra ficar.
Uma vara de bambu,
E vontade de pescar.
Se pega peixe é alegria,
Muita prosa no jantar.
Se não pega com certeza,
É estória pra contar.
A paz da beira do rio,
Não é somente pescar.
É simplesmente ser livre,
O tempo saborear.
É a goiaba da beira,
A mais gostosa que há.
Um “paieiro “com certeza,
Deixa a vida de vagar.
E quando a noite chega,
Sinhá Lua vem dançar.
Tem-tem vaga- lume e estrela
E fogueira pra esquentar.
De repente o companheiro,
“Pinica” essa viola.
E a paz da beira do rio,
“Calangueia” em verso e moda.