Pontes, chão e muros.
Letra e melodia – Tony Moreno.
A grana curta fazia o carnaval a base de cachaça
A juventude presente sempre deu a força
Levava a vida em alicerces de esperanças
A força do amanhã sempre foi o hoje
Amanhecia todo dia com a mesma crença
Uma alegria gotas de suor pelo corpo
Um homem abria os olhos para a vida
Conhecia pela primeira vez o amor
E se guardou das esperanças perdidas
Entrou pelas portas do fundo e profanou o movimento
Este tempo contorcido mal e faminto
O povo tem fome a guilhotina do amanhã
Não tem coragem mas vão cair na rede
Para matar a fome que o devora e saciar a sede
Antes que tudo se perca á de sair do chão
Esta mente entorpecida pela guilhotina do amanhã
Esta droga que carregamos na palma da mão
Filha da desilusão da agonia da tristeza irmã
Mas não existe tristezas sem alegrias ou vice- versa
Na sombra da voz o eco é o que dispersa
Nos somos forçados mas queremos livres seguir
Ninguém é preso as raízes mas a de vir
A sair do muro e passar a ponte as nossas origens.