Temos medo dos pesadelos
Dos sonhos inconquistáveis
Das fantasias de criança
Das ilusões de adolescentes
Temos medo da realidade
Das cenas insuportáveis
Das atitudes imperdoáveis
Das imagens se apagando
Temos medo da saudade
De nunca mais pode se ver
Das lembranças se apagando
Do limiar do esquecimento
Temos medo de nós mesmos
De não se encontrar
Dos retratos que tentamos esquecer
Dos desejos que tentamos esconder
Temos medo, temos medo
Do maior de todos os medos
Enfim, temos medo, do maior de todos os medos
Temos medo do destino
De não se reconhecer
De nunca poder achar
O lugar que sempre sonhamos
Temos medo do silencio
Do vazio ensurdecedor
Da calma imperante
Do choro incessante
Temos medo de envelhecer
De ser enterrado e não saber
De ser esquecido e não viver
De ser alguém sem se conhecer
Temos medo do fim
De sumir da existência
Sumir dos sonhos e das ilusões
Sumir da realidade da vida
Refrão
Dos sonhos inconquistáveis
Das fantasias de criança
Das ilusões de adolescentes
Temos medo da realidade
Das cenas insuportáveis
Das atitudes imperdoáveis
Das imagens se apagando
Temos medo da saudade
De nunca mais pode se ver
Das lembranças se apagando
Do limiar do esquecimento
Temos medo de nós mesmos
De não se encontrar
Dos retratos que tentamos esquecer
Dos desejos que tentamos esconder
Temos medo, temos medo
Do maior de todos os medos
Enfim, temos medo, do maior de todos os medos
Temos medo do destino
De não se reconhecer
De nunca poder achar
O lugar que sempre sonhamos
Temos medo do silencio
Do vazio ensurdecedor
Da calma imperante
Do choro incessante
Temos medo de envelhecer
De ser enterrado e não saber
De ser esquecido e não viver
De ser alguém sem se conhecer
Temos medo do fim
De sumir da existência
Sumir dos sonhos e das ilusões
Sumir da realidade da vida
Refrão