Figura
Sou um estrangeiro em qualquer lugar
Anônimo errante de estranhos rompantes
Um velho estudante sempre a procurar
Com mil referências que a minha audiência nunca ouviu falar
Desato em fúria nas minhas loucuras isoladas e incompreensíveis
Expludo em prantos nem sempre num canto quieto e impassível
Eu sei que esse bicho dissociado, antissocial
A cada visita estica seu tempo, elemento viral
E na solidão absoluta de ser ao sentir
Distintos processos de passagem no que veio e há de vir
Sou um estrangeiro, um falastrão num mosteiro
Senil companheiro de mim