Vem
Vem, sente o vento
A carícia que lambe teu corpo,
Vem, sente o tempo
Que parou esperando no porto,
Vem e senta-te
Bem diante de um ponto qualquer,
Vem não espera
O amanhã só virá se vier!
Relaxe um pouco
Com a luz penetrando no topo,
Pense nas cores
Que pintaram teus sonhos de amor,
Seja o maestro
Dos sons que ninaram teu ego,
Vem não espera
e me diz meu amor quem tu és.
Rastros de mil viagens que andaste
Como um cometa rasgando o espaço,
Raios de luz seguem eternamente
Servem de guias, redutos da mente.
Drible o cansaço e comece outra vez
Deixe o desejo invadir teu convés
Sinta apenas esse instante de novo
vem mostrar meu amor quem tú és!