NEM MORTO NEM VIVO

São tantos corpos

Mas nem um me alivia

Nenhum entorpecente

No pleno me alucina

Viver e morrer

Sem você é tudo igual

Sentir esse amor

Que é tão bom me faz tão mal

E eu não vivo mais

Não morri mais nenhum dia

Meu corpo anorexo

E a alma em bulimia

Eu sempre te desejo

E te quero mais

Sempre em abstinência

Vomito o suco gástrico do cerne

E sinto uma dor

Que a cada dia dói mais

E sempre te desejo

E te quero mais

Sempre em abstinência

Nunca ti fiz guerra

Mas você não me devolveu

Nenhum resquício da minha paz

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 22/01/2014
Código do texto: T4660617
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