Faces Molhadas

Garrado ao violão, nesta noite fria,

Tamanha agonia, meu peito sentiu,

Fui ler uma frase, que a mim judiou,

Alguém me deixou, e sorrindo partiu.

Deixou a lembrança, pra traz foi embora,

E o meu peito chora, doído demais,

Somente a saudade, neste peito resta,

E, agora, mais esta, ela não volta mais.

O pranto em meu rosto, as faces molhando,

Ainda esperando, um amor que não vem,

Por causa de algo, que nem vale a pena,

Esta triste sena, maltrata também.

Eu choro e lamento, no meu pranto triste,

A mágoa persiste, na busca do amor,

Se ela não volta o que eu vou fazer,

O meu bem querer, já tem outro amor.

É triste esta noite, só melancolia,

Mas, um longo dia, mais tarde já vem,

E o doce lamento, na canção que eu canto,

Meu amargo pranto, que nada o contem.

Se agora ou mais tarde, chegar a notícia,

Daquela primícias, que é minha esperança,

Que grande alegria, explode em meu peito,

Um ato perfeito, pra minha confiança.

Gedeão Cavalcante
Enviado por Gedeão Cavalcante em 19/01/2014
Código do texto: T4656214
Classificação de conteúdo: seguro