A montanha Ardente

Subiram as montanhas escocesas

Com espadas e uma vontade de matar

O estandarte tremulante já perdia sua cor

O banho de sangue estava marcado

O cheiro ainda quente de sangue

Em suas kilt era a marca necessária

Como se uma besta os marcasses

Seus destinos estavam selados

Magos, caldeirões, catapultas

Artimanhas do desespero

Quando a lâmina fria transpassar seu corpo

Saberás o teor da verdade

Gritos não farão eles pararem

Eles marcham aos milhares

Suas fortalezas virarão pó

Pilhem, roubem e não deixem ninguém vivo

As coisas são assim

Pilhem, roubem e não deixem ninguém vivo

As coisas são assim

Não adianta se esconder em suas igrejas

Vão entrar e queimar tudo

Seus corpos em estacas ardentes

E seus altares derrubados

Dar-nos ouro

Dar-nos prata

E a paz barganharam

Dar-nos ouro

Dar-nos prata

Ou suas vidas valem menos?

Subiram as montanhas escocesas

Com espadas e uma vontade de matar

O estandarte tremulante já perdia sua cor

O banho de sangue estava marcado

O cheiro ainda quente de sangue

Em suas kilt era a marca necessária

Como se uma besta os marcasses

Seus destinos estavam selados.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 30/11/2013
Reeditado em 15/02/2014
Código do texto: T4593284
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