tiro do destino
sou incapaz de levantar um dedo, se o fracasso
entre outras torturas deixou meu peito em bagaço.
sou quase um morto,
não sei como vivo, me admiro!
o destino quis, parece horrível
e esse amor será inesquecível
pois foi tão rápido igual um tiro.
e esse tiro mil vezes maldito
me tira a força, ninguém ouve o meu grito
nessa ansiedade...
eu vou morrer de desespero
sonhando contigo abraçado ao travesseiro
entre soluços de dor e saudade.
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abel camargo