CHORE, MAS NÃO SE CALE.

Chore, mas não se cale

Dedilhe o cravo

E deixe que exale

Alegria, dor, fé e filosofia

No mesmo perfume e suor

Dessa poesia

Chore, mas não se cale

Dance no escuro

Mesmo que não reparem

Os demônios e mendigos

No chão dessas esquinas

Prostitutas e virgens

Que passam na mesma avenida

Chore, mas não se cale

A grande ilusão

A ira e vaidade

Dito e desfeito

Em contos e ensaios

Da mesma rotina

No mesmo perfume e suor

Em sinfonia.

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 12/11/2013
Código do texto: T4567817
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