No Bar do Gilson ... | |
Malandro Eu que sou do samba E carrego uma história Sempre prá contar Se liga nessa nova prosa, Eu sei, que dessa vez Você vai se esbaldar Passei lá pelo Bar do Gilson, doutor De tanto que ouvi falar, Segundo Paulo Batuqueiro doutor, O samba foi morar por lá Provei do caldo de feijão Meu doutor, Iguaria lá do Cafubá Poeta lá é bom de samba Doutor, Sambista sabe prosear O samba corre solto À noite por lá, E vai até o sol raiar |
Esqueça de qualquer Problema, doutor Se manda Lá pro Cafubá Olhando o céu de Brigadeiro, doutor, Que faz a noite Despertar O brilho das estrelas, Raro esplendor Tristeza Nunca vai chegar No toque da viola O surdo E o pandeiro, O samba A gente vai cantar Só sei que sexta feira Agora doutor, De novo eu vou Passar por lá |
De tanto ouvir falar no Bar do Gilson, tivemos a idéia de fazer um samba que pudesse transmitir o que significa aquele lugar. Palavra de honra que ainda não o conheço, pela enorme distância que me separa atualmente de Niterói. Eu e o Paulo fizemos a canção no sentido de homenagear o Gilson, que tive o prazer de conhecer num evento em Niterói e à sua casa, que o parceiro e amigo P.C. costuma chamar de "casa de samba".
Quem sabe, como diz a letra, sexta feira agora eu não vá passar por lá.
Quem sabe, como diz a letra, sexta feira agora eu não vá passar por lá.
Germano Ribeiro