No Bar do Gilson ...
Malandro
Eu que sou do samba
E carrego uma história
Sempre prá contar
 
Se liga nessa nova prosa,
Eu sei, que dessa vez
Você vai se esbaldar
 
Passei lá pelo
Bar do Gilson, doutor
De tanto que ouvi falar,
 
Segundo Paulo
Batuqueiro doutor,
O samba foi morar por lá
 
Provei do caldo de feijão
Meu doutor,
Iguaria lá do Cafubá
 
Poeta lá é bom de samba
Doutor,
Sambista sabe prosear
 
O samba corre solto
À noite por lá,
E vai até o sol raiar
 
 
 
 
Esqueça de qualquer
Problema, doutor
Se manda
Lá pro Cafubá
 
Olhando o céu de
Brigadeiro, doutor,
Que faz a noite
Despertar
 
O brilho das estrelas,
Raro esplendor
Tristeza
Nunca vai chegar
 
No toque da viola
O surdo
E o pandeiro,
O samba
A gente vai cantar
 
Só sei que sexta feira
Agora doutor,
De novo eu vou
Passar por lá






 
 
De tanto ouvir falar no Bar do Gilson, tivemos a idéia de fazer um samba que pudesse  transmitir o que significa aquele lugar. Palavra de honra que ainda não o conheço, pela enorme distância que me separa atualmente de Niterói. Eu e o Paulo fizemos a canção no sentido de homenagear o Gilson, que tive o prazer de conhecer num evento em Niterói e à sua casa, que o parceiro e amigo P.C. costuma chamar de "casa de samba".
Quem sabe, como diz a letra, sexta feira agora eu não vá passar por lá.

 
Germano Ribeiro
Germano Ribeiro e Paulo Cesar Coelho
Enviado por Germano Ribeiro em 22/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
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