(Amor sem ter fim)

guitarras sonolentas

vinhos envelhecidos

vozes desafinadas

bardos enlouquecidos,

apocalipse de festim.

em meio ao temporal

sopra um vento arruaceiro

raios despencam do astral

num vaivém traiçoeiro

o mundo acaba no botequim,

entre farras e fossas

entre blues e bossas

os nossos sonhos voam

nossos corações doam

amor sem ter fim.

José Carlos de Souza
Enviado por José Carlos de Souza em 04/10/2013
Reeditado em 06/06/2024
Código do texto: T4511204
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