Arranha-céu

Posso sentir no que é chão,

quando me faz cafuné,

me canta as coisas do amor

me ensinando o que é fé.

Eu entendo,

tão logo essa brisa

me traz o frescor

e uma nova manhã,

que nessa luz posso ver

bem além que um olhar

que não é coração

seja capaz de mirar.

E é assim que o horizonte

que antes distante

se encontra ao alcance da mão.

Nesse jeito

de trazer no peito

um espaço maior

pra caber desejar.

E é só tocar,

tomar pra si.

Compôr de um jeito assim

de ser mais bem querer.

Com estrela guia,

um raio de sol,

luar de mel

e amor de arranha-céu

pra voar, pra voar.