Eu não pertenço a este Universo

Da janela do quarto dá pra ver,
Muita gente correndo apressada,
Sem saber ao certo,
Aonde elas querem chegar,

Vai seguindo o fluxo e vai ficando confuso,
Aprendendo a viver mesmo sendo inseguro,
Escravos de sua própria ignorância,
Assim dessa forma se mantém a distância,

Procurando qualquer tipo de aberração,
Pra transformar em primeiro lugar de audiência na televisão,

Eu não pertenço a este universo,
Meu oceano tem água potável,
E o meu sonho não é paralelo,

Mas eu só quero cantar,
Ah eu só quero cantar, eu só quero cantar...

Que por alguns míseros trocados,
Alguns fingem se esquecer,
O que é certo e o que é errado,

É bom olhar pro lado,
Se a sua garantia,
É se sair sempre por cima,

O seu suor derramado,
Não é mais belo que o canto do nosso canário,

Ninguém aqui nasceu pra ficar parado,
Esperando o dia que a morte,
Deite ao seu lado,

Ah, ah , ah

Eu não pertenço a este universo,
Meu oceano tem água potável,
E o meu sonho não é paralelo,

Mas eu só quero cantar,
Ah eu só quero cantar, eu só quero cantar...

Enquanto toda frustração,
Vai se transformando em fé,
As idéias se difundem,
Nos dando a liberdade de pensar o que quiser,

Está bem diante dos olhos,
Todo mundo já viu,
A maior máquina destruidora de sonhos que já existiu,
E o nosso destino vai seguindo nas mãos de um sujeito sem nenhum predicado,

Mas o tempo que perdemos,
Nunca será maior,
Do que o tempo que ainda temos,

Basta apenas se lembrar,
Que a vida é feita de momentos,

Eu não pertenço a este universo,
Meu oceano tem água potável,
E o meu sonho não é paralelo,

Mas eu só quero cantar,
Ah eu só quero cantar, eu só quero cantar...