Homo Liberus
E acho que hoje vai chover
Mas eu quero me molhar
Quero pintar o céu de cinza
E a mágoa afogar
E o que eu deixei de fazer
Por ter medo de errar
Voltará como fantasma
Mas eu não vou deixar
E depois da tempestade virá a paz
Absolvendo a culpa que ficou pra trás
Dor eterna de um mundo de prazer
Semblantes de quem tento esquecer
São apenas reflexos do que sou
Sonhos esquecidos em algum lugar
Um passado que vive a me tentar
Mas não vou voltar pra lá, não vou
Mas não vou voltar pra lá, não vou
Mas não vou voltar pra lá, não vou
Eu quero sair de mim
Pra poder me libertar
Pois além do meu ego
Há um mundo a me esperar
Não é só escuridão
Basta encontrar a luz
Quem é livre não tem medo
E a liberdade me seduz
O fogo purifica depois de me queimar
Mas eu sou livre e não vou me importar
Dor eterna de um mundo de prazer
Semblantes de quem tento esquecer
São apenas reflexos do que sou
Sonhos esquecidos em algum lugar
Um passado que vive a me tentar
Mas não vou voltar pra lá, não vou
Mas não vou voltar pra lá, não vou
Mas não vou voltar pra lá, não vou
Um homem livre, é o que eu sou