UNINDO A TERRA E O OLIMPO

UNINDO A TERRA E O OLIMPO

Dinamite como diamante: doravante se faz constante.

Desejos encadeados desencadeando humilhação.

Nada mais pesado que estar cônscio.

O cônscio de liberdade liberta a presa!

A incapacidade da presa se faz gestos encadeados.

Humilhação!

Alguns homens nascem póstumos de si,

Para finalmente atingirem vossas totalidades,

Serem seres atemporais.

Nascem póstumos, seres atemporais!

O que vivi me fez morrer!

Morrer!

O que vivi me fez morrer!

Nasci póstumo, para viver!

Não ao desejo.

Não ao pensamento.

Não à vontade.

Sim, negação de existência,

Sim, negação de vida.

Niilismo!

O niilismo como ideal de pureza.

Dentro da minha cabeça, tendências depressivas.

Acessível ao meu entendimento, apenas mascaras.

A morte começa a me parecer agradável.

A utopia é meu último estágio.

O suicídio começa a ser a melhor opção.

O que vivi me fez morrer!

Nasci póstumo, para viver!

Ramon Catarse
Enviado por Ramon Catarse em 16/08/2013
Reeditado em 17/08/2013
Código do texto: T4437484
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