Sempre voce

Penso em voce quando quero

Penso em mim quando não quero pensar em ti

Mas, isso me deixa confuso

Não bastam flores, não basta a noite

Nem mesmo as notas de uma canção

As vezes tolas, nem sempre boas

mas incompreensíveis como sentimentos em profusão

As vezes quero fugir

As vezes que te ter

As vezes quero romper,

As vezes quero apenas

sentir cheiro de chuva em minhas mãos

Ah, o tempo......

que torna tudo volúvel, atemporal, intempestivo

Tempo presente

Visceral...

Como eu

Como voce

Embora quase sempre

Não enxergamos nada por esse prisma.

João Bosco da Silva
Enviado por João Bosco da Silva em 06/08/2013
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