Súplica do Vazio

Vem, amor, formar sentimentos

Faz o sol ferver meus neurônios

E, assim, verter vitalidade,

Energia elétrica em calor!

Falta- me um sonho real...

Faz sumir o solo de sob meus pés,

Os grãos de frio, o pó do rosto,

O formal rejeitado de que gosto...

Mostra- me as curvas, a cintura...

Na pista da morte, o alento último

O corpo envolto em calor... (Me) Atura...

Faz Museu e Pintura Rudimentar!

Prezo, sim, suas esculturas:

O Bronze, o mármore, o eterno valor...

Mas esquece a matéria dura

E faz o sol diluir o frio do Rochedo!

(9 a 11 de maio de 1999).

Isaura Gonçalves Borges
Enviado por Augusto Borges em 09/07/2013
Reeditado em 29/06/2016
Código do texto: T4379662
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.