Sodáde de Janaína

Tô cum sodáde de tu, nêga!

É. Já.

E sodáde de tudo de tu, visse?!

Sodáde do teu suvaco, nêga

Sodáde do teu suó...

Inté de tua burrice, nêga.

Tô cum sodáde da estrada, nêga

De sentí chêro de mar

Te vê mijá dentro d’água, nêga

Feito uma égua alazã...

Sodáde da tua bunda, nêga

Dos peito sem sutiã...

Mas sinto sodáde mesmo, nêga, é da tua imensidão

Que toda vez que tu chega, nêga, tu entra arrastando paz

E fica feito uma estrela, nêga, luzindo a casa inteirinha.

J M A Farbeau
Enviado por J M A Farbeau em 03/07/2013
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