Sodáde de Janaína
Tô cum sodáde de tu, nêga!
É. Já.
E sodáde de tudo de tu, visse?!
Sodáde do teu suvaco, nêga
Sodáde do teu suó...
Inté de tua burrice, nêga.
Tô cum sodáde da estrada, nêga
De sentí chêro de mar
Te vê mijá dentro d’água, nêga
Feito uma égua alazã...
Sodáde da tua bunda, nêga
Dos peito sem sutiã...
Mas sinto sodáde mesmo, nêga, é da tua imensidão
Que toda vez que tu chega, nêga, tu entra arrastando paz
E fica feito uma estrela, nêga, luzindo a casa inteirinha.