Balada do junto solitário.
Olha só,
a nossa ânsia de viver melhor.
Alma de corvo,
asas de curió
e feito fênix reviver do pó.
lado a lado
vivemos tão sós
Dois trens na linha
Desfazendo os nós.
Rezamos hoje pra existir o após;
Foi assim,
nosso início começou no fim.
Todos seus medos refletindo em mim.
A consequência de ser bom rapaz...
e o temor de sempre esperar mais,
deixar de lado o que o vento traz.
Aposentar os nossos alazões
Porto seguro de dois corações.
Seria eu o seu remédio?
Se a calmaria nos dá tédio.
Então seguimos adiante
e feito cavaleiro andante,
lutamos com nossos moinhos.
nos arranhamos em espinhos
pela beleza do buquê.
E na ternura de não pertencer
Nos amaremos para sempre.
Companheiros do ausente tão presente,
cumplicidade em ser sozinho.