AOS TRANCOS E BARRANCOS

Vacas magras, mate de sol

Levo a vida aos tranquitos

Cutucando com vara curta

A tropa do boi "solito".

Meio aos trancos e barrancos

Já ando meio de lado

Já cruzei muitas canhadas

Aonde não tinha cruzado.

Trocam os homens, troca o nome

Porque o Caso é perigoso

Mas tudo está mais demorado

Que o mate do "João Cardoso".

Se repete e se reflete

A mesma imagem no espelho

Xiru que só faz promessas

Merece apanhar de relho.

Inseguro, de lombo duro

Já quase perdendo o rumo

Se esta história continuar

Não vai nem sobrar pro fumo.

Dilson Gimba
Enviado por Dilson Gimba em 30/05/2013
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