AOS TRANCOS E BARRANCOS
Vacas magras, mate de sol
Levo a vida aos tranquitos
Cutucando com vara curta
A tropa do boi "solito".
Meio aos trancos e barrancos
Já ando meio de lado
Já cruzei muitas canhadas
Aonde não tinha cruzado.
Trocam os homens, troca o nome
Porque o Caso é perigoso
Mas tudo está mais demorado
Que o mate do "João Cardoso".
Se repete e se reflete
A mesma imagem no espelho
Xiru que só faz promessas
Merece apanhar de relho.
Inseguro, de lombo duro
Já quase perdendo o rumo
Se esta história continuar
Não vai nem sobrar pro fumo.