SÃO PAULO DE TODOS OS POVOS

Ô, minha gente

essa noite vou cantar

Vou cantar minha gente

Vou todo contente

São Paulo, vou cantar

Terra que desde os jesuítas,

aqui chegando trouxe a civilização,

sei não!

Terra dos índios, nossos antepassados

Terra do frade e do cacique

Terra de mansão e pau a pique

Eu vou cantar

Terra de Peri e Tibiriça

Eu vou cantar

São Paulo

que pulsa nas avenidas

nas fábricas e nas estações,

do metrô e do trem

São Paulo que amanhece,

que nunca adormece

És eterna

Eu vou cantar

São Paulo de Adoniram e de Mario

que é Andrade, do folclore e tradição

São Paulo trem das onze,

São Paulo Pauliceia,

desvairada,

minha amada

Eu vou cantar

São Paulo da garoa,

terra de gente boa,

acolhe seus irmãos

Judeu e Palestino,

velho e menino,

português e alemão

São Paulo abraça

São Paulo Norte e nordestino

São Paulo Moóca e Perus,

São Miguel e Tucuruvi

Eu vou cantar

São Paulo do Capão e do Jardins,

Guaianases e São Mateus

Ô São Paulo,

eu vou cantar,

nessa noite estrelada,

se garoar, eu vou cantar,

Vou cantar

Porque por ti,

meu amor eu devoto,

por ninguém eu não troco,

aqui vou ficar

Terra da minha gente,

gente forte e contente

que trabalha e segue em frente

São Paulo, meu Brasil brasileiro

do Gaúcho e do Mineiro

Pode chegar

E ô São Paulo,

eu vou cantar