Querida
“E outra vez eu venho aqui pra reclamar
Até parece que é só isso que eu faço da vida
Mas isso é culpa da maldita, é culpa de Querida
Querida, porque insiste em tratar-me como folha
Se depois de dobrado o mesmo nunca serei
Maldita, era melhor eu ter ido embora
Quando sem motivos você traiu o sorriso que te dei
Amor como nos tempos de outrora de mim não tem
É Amor, eu devia ter ouvido outrem
Dizia para não apaixonar-me, não importasse quem
Querida, hoje estou a procurar meu libido
Que me deixara quando foste partindo
Maldita, ainda não entendo o seus pensamentos para comigo
Ou será que não pensas em nada para ter me traído?
Querida, não és primeira nem ultima serás
Deplorável as outras não existirem mais
Coração chorou ao ouvir de você
A verdade que ele não queria saber
Verdade que saiu de seus lábios e me deixou ao chão
“És mentirosa” exclamou o Coração
E outra vez eu termino meu padecer em carta
Desses versos sobre ti, minha caneta está farta
E isso é culpa de Querida, que hoje está morta.”