VIDA DE SERTANEJO

Na cidade grande

Há água em abundância

Pra lavar as roupas das crianças

Pra beber e também desperdiçar,

Que tristeza, da vontade de chorar.

Em meu sertão o povo luta

Contra a sede e a fome

Nos olhos um verde que some

Com a falta d’água de uma seca

Que parece não ter mais fim.

Em meu sertão está dum jeito

Onde nada mais se cria

Até o mandacaru que tanto resistia

Não sobrevive mais a densa seca,

A única coisa que alimenta o povo na região

É a fé que esse povo sofrido carrega

Em seu humilde coração,

E por enquanto que a chuva não vem

A gente vai dando asas a esperança

Sobrevivendo com o pouco que se tem.

Edu José.

Edu José
Enviado por Edu José em 17/04/2013
Código do texto: T4245948
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