Amando o medo

Não estando em guerra, mas não consegues conter-se.

Sente-se um grande demônio pertinho de você.

Estando transtornado, apenas sofre calado;

Olhando os defeitos e não para de se defender;

Constipado com as coisas que não consegues dizer.

A dormência aparecendo,

A balbúrdia em teu sentir, retrucando os momentos,

É... Só pensando em fugir.

Não te reconheces, explode tua mente,

E as Coronárias que não sabem viver,

sabes estas ausentes e o inconsciente deturpa o que quer ser.

A tristeza ignora a tua dor;

A pressão amplifica o mau;

O dom subordinado a viver tudo errado quando está sem você.

Sente tudo fluir confuso!

Uma muralha de espinhos estando no caminho;

ficando sem saber como vencer.

Sabe... não será comum nunca saberá viver.

E por motivo algum queria magoa você.

Nas orações pede para saber como agir.

Abrir os seus caminhos e não precisar fugir.

Seguindo e solicitando...

E a loucura é desleal a sua finalidade.

Querendo destruí-lo no umbral.

O seu ódio magoa,

suas palavras perfuram.

Não querendo mais falar e nem acostumar-te,

com as nossas amarguras vivendo um momento vão, insólido e banal.

Não vais te acostumar,

mas sim acreditar,

que tú iras identificar.

Fornecendo o amor que não se apagou, mas que evolui para te massacrar. Amor...

Não consegues explicar o que sentes, por que não consegues expressar o que pensas. Dizer, dizer, dizer...

Augusto Borges
Enviado por Augusto Borges em 03/04/2013
Reeditado em 12/06/2014
Código do texto: T4221791
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