Estado(deplorável)
Aviões ajato dão mil voltas no mundo...
todo o céu em menos de um segundo...
os nossos relogios, contam os minutos
vc não esta aqui...?
voce se diverte por aí...
voce tenta se distrair...
Foguetes são lançados ao espaço
Iludido, protegido por paredes de aço...
reciclagem lucrará com seus pedaços
mas onde vai perceber?
Enquanto voce, procura o que fazer...
voce, não pode acreditar no que ve...
Corações são comprados, cabeças são distraidas
Fute, volei, copa, BBB, casa dos artistas
Terror tem valor e sangue, lucro com morte, crack, cocaina...
Vende biblia, vela com caixão depoimento p novela da vida
Não guardo no banco minha mente
E não me esqueço nem por acidente
Que algo aqui é tão deprimente
por que é assim tão intensamente?
Eu não entendo o valor que há
Em nosso sangue sempre jorrar
Não ha ninguem pra te ajudar
talvez ninguém aqui queira mudar...
Enquanto voce, tenta se entender...
louco voce, procura perceber...
quem é quem...
que é voce?
Rodas e motores diminuem distancias...
O ar poluido ja não tem importancia...
Enquanto voce, procura se purificar...
voce respira o mesmo ar...
ignorancia? tem de se importar...
A nossa comida de laboratorio
seguros de vidas, nossos velórios
não ser ninguem mais ter nome em cartorio
um dia vc vai me entender?
Enquanto voce luta pra nao morrer
Enquanto voce deseja viver...
Mulheres são vendidas, e crianças negociadas...
A morte super-avit um lucro que não para...
a funeraria q lucrou com um buraco na estrada...
Enquanto todo o nosso valor ta assinado e carimbado em duplicatas...
Eu não guardo em um banco meu sangue
E não me esqueço nem se quer por instante
Que algo aqui é tão desimportante
por que assim tão desinteressante?
Eu não entendo o valor que há
Em nosso sangue sempre derramar
Não ha ninguem pra te ajudar
talvez ninguém aqui queira mudar
Não guardo no banco minha alma
Eu não esqueço do que a boca fala
que isso aqui é obra de canalhas
é contra eles a nossa batalha
Eu não entendo o valor que há
Em nosso sangue sempre secar
Não ha ninguem pra te ajudar
talvez ninguém aqui queira mudar
(Johnny Amaro)