Melancólico Furor
Deus!
Humilhado de novo, traído.
Olhos baixos, rosto no pó.
Amaldiçoado... Cuspido.
Terça parte dos meus irmãos estão comigo.
"Ajoelhai-vos aos inferiores", nos foi ordenado
Um pai que faz seu filho de escravo.
Sem medo, enfurecido.
Eu trago a vingança
Pelo que me foi inibido.
Pai, você pode me ouvir agora?
Fogo queima diante de mim
Almas se perdem
Não sou mais quem fui outrora.
E agora, sob o assento do meu trono
Desafio a ti e ao teu bastardo
Derrotado, mas destemido
Que o fim seja anunciado.
O ódio se tornou a saída
Pra minha decepção e indefesa
Já fui chamado de filho da luz
E hoje sou consumido em minha tristeza.