Baixo Guandu

Meu doce chamego,

Guandu minha cidade.

Minha infância, meu berço meu começo,

Jamais ti esqueço!

Que lembranças... Saudades.

Por isso canto e volto a cantar:

“Calça curta, tamancos nos pés

Canto a modinha de roda... A ciranda a rodar,

Que recorda em versos sonhos a lembrar,

Jogos de botões, calçadinha, roda pião e

Esconde, esconde... Pique e cabra cega”!

Ah, meu chão meu torrão!

Princesinha... Cidade de belo traçado,

Sua pracinha, “Jardim”... As flores... Quantos amores!

Acolhe românticos casais enamorados,

Cúmplice de juras de amor... Apaixonados!

Só emoção! Haja coração!

Por isso canto e volta a cantar:

“Calça curta, tamancos nos pés

No Clube, matinês... Arrasta pés,

De corpos colados, nos ouvidos, sussurram jovens enamorados

Sonham... À vida deixam-se encantar”!

Um Rio lhe empresta identidade,

Um penhasco... Souza, sua vigília,

Que visão, uma maravilha,

Lá do alto a capelinha contempla a cidade.

Por isso canto e volto a cantar:

“Calça curta, tamancos nos pés

Canto a modinha de roda... A ciranda a rodar.

Vida criança!

Que recorda a cidade que encanta”!

Meu querido Baixo Guandu!

BNandú 10/03/2013