(Cavaleiro errante)

tempo que voa

saudade tão boa

em outro sim

o não não cabe em mim.

sem bússola ou sextante

como quem olha o rio

com olhos de mar

não vou me perder

nesse caminho sem fim.

cavaleiro errante

me cubro de vento

vestindo seu corpo

com a luz das estrelas.

quem sabe o acaso

ou os olhos do destino

derrame sobre nós

o mel da felicidade

e que eu possa

cantar o seu nome

como um mantra

ou evocá-lo como

à uma divindade.

José Carlos de Souza
Enviado por José Carlos de Souza em 22/02/2013
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