Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, de Geraldo Vandré, EM http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra_n%C3%A3o_Dizer_que_n%C3%A3o_Falei_das_Flores,http://letras.mus.br/geraldo-vandre/46168/

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer

Pelos campos há fome

Em grandes plantações

Pelas ruas marchando

Indecisos cordões

Ainda fazem da flor

Seu mais forte refrão

E acreditam nas flores

Vencendo o canhão

Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer

Há soldados armados

Amados ou não

Quase todos perdidos

De armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam

Uma antiga lição:

De morrer pela pátria

E viver sem razão

Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Somos todos soldados

Armados ou não

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não

Os amores na mente

As flores no chão

A certeza na frente

A história na mão

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Aprendendo e ensinando

Uma nova lição

Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer.

http://letras.mus.br/geraldo-vandre/46168/

http://globotv.globo.com/rede-globo/som-brasil/v/pra-nao-dizer-que-nao-falei-das-flores-emicida/2116899/

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A palavra revolução se aplicou, primeiro, às inovações da tipografia de Gutemberg, depois se aplicou às revoluções burguesas como mudanças radicais e de efeito mundial ou local.

Na América Latina, representaram um jogo de poder terrível com excessos de violência de ambos os lados: os militares e os revolucionários de extrema esquerda. Ambos perderam pessoas. Isso significou mentes e vidas.

Ficamos longe do comunismo e dos excessos das mazelas do poder à luz dos paradoxos de sistemas imperfeitos do socialismo.

Ficamos mergulhados nas contradições do capitalismo norte-americano, porque este bancou a contra-revolução, a bitolação ao mercado como idolatria pós-moderna e global. O deus mamon está idolatrado no capital com a derrocada do sentido do trabalho. Os burgueses e operários dominam o m undo de modo desigual. A economia política continua instável. As notícias e noticiários centralizam preocupações com as dotações do dólar.

O mundo nunca seria o mesmo depois das duas grandes guerras, a queda do muro de Berlim, a guerra-fria, a corrida espacial, a crise da bolsa de NY, o atentado de 21 de set. de 2001...

Buscamos uma sociedade melhor, desigual, fraterna - essa é a utopia e a democracia não é perfeita. Longe a tirania!

É proibido pensar nos sistemas políticos. Eles olham apenas pra seu próprio umbigo classista. Enquanto milhares morem de fome e vitimas das guerras...

Será que quando aprenderemos a vencer... nossos defeitos históricos e regimes injustos...

Muitos militares e os decepcionados com os erros da sociedade atual, apelam pra a volta dos militares ao poder e governabilidade.

A liberdade de grupos nos arrastam a crises e medos... muitos são ignorados e os lideres são aprisionados... Não sabemos o caminho certo. Sabemos que existem ética e votamos por políticos e não tivemos solução para os momentos de sofrimentos em massa. Os políticos continuam acumalando riquezas e todos os anos aumentam a remuneração deles. E o povo continua aceitando e votando neles.

ANÁLISE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"Pra não dizer que não falei das flores" (também conhecida como "Caminhando") é uma canção escrita e interpretada por Geraldo Vandré. Ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1968 e, depois disso, teve sua execução proibida durante anos, pela ditadura militar brasileira.

Índice

1 Informação

2 Referências

3 Ver também

4 Ligações externas

informação

A melodia da canção tem o ritmo de um hino, e sua letra possui versos de rima fácil (quase todos em não), que facilitam memorizá-la, logo era cantada nas ruas. O sucesso de uma canção que incitava o povo à resistência levou os militares a proibi-la, usando como pretexto a "ofensa" à instituição contida nos versos "Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão / Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição / de morrer pela pátria e viver sem razão".

A primeira cantora a interpretar "Caminhando" após o período em que a canção esteve censurada foi Simone, em 1979,[1] conquistando enorme sucesso de crítica e público. A canção também foi regravada por Ana Belén, Zé Ramalho e Charlie Brown Jr.

Referências

↑ Simone. Clique music. Cliquemusic.uol.com.br.

Canta Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra_n%C3%A3o_Dizer_que_n%C3%A3o_Falei_das_Flores

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"Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores" no All Music Guide

O ano de 1968 ficou marcado por muitos confrontos de opiniões, sendo a de maior destaque a decretação do chamado AI-5 – Ato Institucional número 5 -por parte do, ainda chamado, Regime Militar Provisório que nos governava, ou melhor, tentava fazê-lo, posto que havia, por outro lado, uma Indústria do Desgoverno fundamentada num pensamento já citado em postagens anteriores: “Os Estados modernos possuem uma grande força criadora: a imprensa. O papel da imprensa consiste em indicar as reclamações que se dizem indispensáveis, dando a conhecer as reclamações do povo, criando descontentes e sendo seu órgão. A imprensa encarna a liberdade da palavra.

Mas os Estados não souberam utilizar essa força e ela caiu em nossas mãos. Por ela, obtivemos influência, ficando ocultos; graças a ela, ajuntamos o ouro em nossas mãos…”

http://mpbsapiens.com/caminhando-analise-de-texto/

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