serenata da infância
em todas as matas
rios ou cascata
vejo a serenata
da minha infância
num som ecoante
que vem num instante
de um silencio vibrante
feito doce lembrança
nas flores colorida
estradas floridas
vejo sempre a vida
passear compassadamente
correndo sem direção
rumo ao meu coração
dispersando a solidão
que doi amargamente
a estrada é estreita
mas sempre perfeita
é a paz que enfeita
o presente e o passado
que nasceu e viveu
cresceu e morreu
de um amor que deu
um prazer dobrado
tudo é lembrança
da minha infancia
se não sou criança
nesse mundo mais
mas sinto saudade
da minha mocidade
tempos de felicidades
quando a gente era rapaz
o caminho é meu
a paz que tu, oh deus
deixou aos filhos seus
é tão constante
se vejo alguém
muito longe além
nos meus braços só tem
marcas alucinantes
a vida me oprime
o trabalho é sublime
a dor é um crime
que só traz amargor
a musica me traz
lembrança de paz
da serenata que jamais
vou ver cantar pro amor
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abel paes camargo