Não componho mais sonhos
Não componho mais sonhos que possam se realizar
Acreditava que podia sonhar de olhos abertos
Mas o que enxerguei foi que não preciso fecha-los
Para ter pesadelos
As cordas do meu violão há tempos não sabem mais
O que é o dedilhado da esperança
O único verso que rima com a minha realidade
É quando a xerox é frente e verso
E o valor da mercadoria está no verso
O preço é a ultima informação que se expõem
Parece ser só mais uma de minhas crises
É isso que os meus dedos querem que eu acredite
Talvez eles estejam com a razão
E quem tenha que provar que eu estou errado
Seja eu mesmo
Por: Leandro Medeiros Santos