Não componho mais sonhos

Não componho mais sonhos que possam se realizar

Acreditava que podia sonhar de olhos abertos

Mas o que enxerguei foi que não preciso fecha-los

Para ter pesadelos

As cordas do meu violão há tempos não sabem mais

O que é o dedilhado da esperança

O único verso que rima com a minha realidade

É quando a xerox é frente e verso

E o valor da mercadoria está no verso

O preço é a ultima informação que se expõem

Parece ser só mais uma de minhas crises

É isso que os meus dedos querem que eu acredite

Talvez eles estejam com a razão

E quem tenha que provar que eu estou errado

Seja eu mesmo

Por: Leandro Medeiros Santos

leodiferente
Enviado por leodiferente em 21/01/2013
Código do texto: T4095822
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