O MESMO VELHO BLUES
O MESMO VELHO BLUES
(10/abril/2008)
I
Se o país é um chiqueiro
de "vermes" e ladrões,
de "vampiros" e "anões"...
é terra sem futuro !
Se não há esperanças, tudo é escuro
num céu tão cinza, sem nada azul.
Se no fundo do túnel eu não vejo luz...
então, canto de novo
para todo o povo
o mesmo (e) velho blues.
I I
(refrão)
Se a Vida sufoca,
tudo é ruim.
Se não é assim
que se quer o dia
toda agonia
nunca jamais finda.
Se quero a alegria
a que faço juz...
então, canto de novo
junto do meu povo
o mesmo (e) velho blues.
I I I
Há mendigos nas ruas
com crianças nuas
e um povo de escravos
vive de centavos
sem leito nem pão,
enquanto o "barão"
gasta que nem louco.
Quando só um pouco
dado à sua volta
cessará a revolta
que ao pranto induz...
então, cante de novo
junto do teu povo
aquele velho blues.
"NATO" AZEVEDO
(versão livre do countryblues
"I got the same old blues",
de J.J. CALE, de 1972/73)
de J. .J. CALE - 1972)