ESPELHO DAS ÁGUAS

O borralho com o seu fogo

A brisa levando e brincando com o pó da estrada

Aquela velha musica carecendo ser apreciada

O desgastado peito explode em cantos de solidão

Bate diversas lembranças daquilo que ja foi

Das profundezas sobem memórias

Nadam em espelhos das águas

As memórias vem ver a porção grandiosa de antigas imagens

Que o vento sopra de um lado a outro

O véu da noiva desliza sobre o despenhadeiro

A foz exclama e dilata em coro com a visão do sagrado

O Fogo clareia a beira das águas, no virar do dia

Serenos de saudades respingam pelos vales e colinas

A memória busca imagens do profundo do ser

Serenos de saudades que respingam pelos vales e colinas

Das profundezas sobem memórias

Nadam em espelhos das águas

CIRLON SARAIVA
Enviado por CIRLON SARAIVA em 04/12/2012
Reeditado em 05/12/2012
Código do texto: T4019707
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