ESPELHO DAS ÁGUAS
O borralho com o seu fogo
A brisa levando e brincando com o pó da estrada
Aquela velha musica carecendo ser apreciada
O desgastado peito explode em cantos de solidão
Bate diversas lembranças daquilo que ja foi
Das profundezas sobem memórias
Nadam em espelhos das águas
As memórias vem ver a porção grandiosa de antigas imagens
Que o vento sopra de um lado a outro
O véu da noiva desliza sobre o despenhadeiro
A foz exclama e dilata em coro com a visão do sagrado
O Fogo clareia a beira das águas, no virar do dia
Serenos de saudades respingam pelos vales e colinas
A memória busca imagens do profundo do ser
Serenos de saudades que respingam pelos vales e colinas
Das profundezas sobem memórias
Nadam em espelhos das águas