Teus Ais

Meia noite, na cidade,

E assim os bares,

Querem nos expulsar...

Minha música nem tocou na rádio,

Eu nem comprei o blazer,

Pra fazer seguro, não?

Escuto então, o teu nariz,

Fazendo vitamina no meu ouvido...

Uma aura que prediz, o estrabo, estranho,

Do seu sorriso...

E se me perguntas se estamos errado,

Irresponsável, prematuro ou dado?

Te respondo somos como vento, sem direção,

Na contramão e maleável,

Termina num chá de coxa, de fechadura,

Dos teus quadris,

Beijando a minha boca, tirando a roupa,

E no suor, descubro o teu bis...

Refrão

Assim,

Caminhando no desejo,

Sem fim,

Sem hora, pra acabar,

Ou sei lá,

Onde é que vamos ancorar,

Se é no teu cais, que finalmente acharei os meus ais.

Felippe Ppb Fenelon
Enviado por Felippe Ppb Fenelon em 02/12/2012
Código do texto: T4016132
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