Entre soluço.
Viola encostada no peito
Só procurando um jeito
Pra poder falar de amor
Ou de um sonho desfeito
Um anjo meigo perfeito
Que deprezou um trovador.
E logo surge uma serenata
Sob um lindo luar de prata
Versos singelos vão surgindo
Com uma saudade que maltrada
Querendo convencer aingrata
Que um dia passou sorrindo.
Dez cordas de aço chorando
Entre soluço confessando
Que vai pra sempre te amar
Você sempre me ignorando
Nem sabe que eu aqui sonhando
Querendo tanto contigo falar.
Um dia qualquer tudo muda
Termina esse DEUS nos acuda
Quando essa vida terminar
Toda verdade então se desnuda
Me perdoa mas não se iluda
Meu amor por ti não vai mudar.