Na obra de um trovador.
Eu vejo a vida fluir
No desabrochar de uma flor
Nas obras de um trovador
Que as vezes fala de amor
Sem ter condição pra sorrir.
Eu vejo a vida na chuva
Numa semente que germina
E num sorriso cor de neblina
E a lua de prata que destina
Seu carinho ao lobo que uiva.
Eu vejo a vida nas aguas
Que correm em rumo ao mar
Em um passarinho a cantar
A bela aurora vem anunciar
No perdão que espanta as magoas.
Eu vejo a vida na semente
Sendo lançada ao chão
Na somplicidade de um coração
Na melodia de uma canção
Que germina de uma mente.