Sou Árvore

Ninguém vai me ver
Quando eu me for
E nem vão querer
Saber como eu estou

Se sangrar minha seiva como qual Âmbar
Tombar, virar móvel de sala
Fosse andar, como se árvore pudesse andar
Lançar-me ao mar, lá nem preciso nadar

Quem vai me querer
Se um inventor
Conseguir imitar
O que meu pai criou

Ninguém vai me ver
Quando eu me for
Terão florestas digitais
Oh! Senhor computador

Se sangrar minha seiva como qual Âmbar
Tombar, virar móvel de sala
Fosse andar, como se árvore pudesse andar
Lançar-me ao mar, lá nem preciso nadar

Lopes Neto
Enviado por Lopes Neto em 14/10/2012
Reeditado em 16/10/2012
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