Declives dum corpo
Olhos que brilham na noite
que anda um corpo a vagar,
que segue e sigo a desbravar;
a desbravar o meu amor...
Minhas procuras, minhas loucuras,
meu entender de querer, de viver,
de saber, de conhecer...
Quem é você que está em
qualquer lugar, num porto
de distração, na emoção
do alento e não me ver?
E você é apenas o pronome
que dá nome a alguém
que não sei quem é,
nem onde está, e nem mesmo
como vou encontrar, se vou encontrar...
Mesmo assim, sigo sem parar
e olho o sol e aceito seus raios
a me bronzear, a me iluminar,
a me confundir, a me gritar
com as flechas de luz em
raios que atingem um coração
de sonhos que podem ser em vão...
Mas quero ir, quero seguir em
qualquer direção, e quem sabe
eu encontrarei esse porto
que vivo a procurar, que alimento
sem me alimentar, que veste
minha pele dessa sensibilidade viva
onde choro e sorrio com a soltura
de mim, livre no terreno das
contradições, das realizações
e das ilusões...
Olhos que brilham na noite
que anda um corpo a vagar,
que segue e sigo a desbravar;
a desbravar o meu amor...
Minhas procuras, minhas loucuras,
meu entender de querer, de viver,
de saber, de conhecer...
Quem é você que está em
qualquer lugar, num porto
de distração, na emoção
do alento e não me ver?
E você é apenas o pronome
que dá nome a alguém
que não sei quem é,
nem onde está, e nem mesmo
como vou encontrar, se vou encontrar...
Mesmo assim, sigo sem parar
e olho o sol e aceito seus raios
a me bronzear, a me iluminar,
a me confundir, a me gritar
com as flechas de luz em
raios que atingem um coração
de sonhos que podem ser em vão...
Mas quero ir, quero seguir em
qualquer direção, e quem sabe
eu encontrarei esse porto
que vivo a procurar, que alimento
sem me alimentar, que veste
minha pele dessa sensibilidade viva
onde choro e sorrio com a soltura
de mim, livre no terreno das
contradições, das realizações
e das ilusões...