ESTRANHOS
É tão estranho,
Não ter o que te dizer
Explicar, fazer
Nossos abraços se perderam
Caíram os laços, ficaram os nó ’s...
Indiferença foi o que sobrou
Em um canto vazio
Aquele olhar doce
Agora é um olhar frio
É tão estranho pensar,
Que agora somos,
Apenas “estranhos”
Convencer de que nada vai mudar
Que é preciso esquecer
Deixar pra lá,
Parar de justificar essa dor
Só que ainda,
É tão estranho
Conviver sem tuas novidades,
Sem nossa intimidade, nosso bem querer
Sem aquele poema de fim de tarde
Sobre você...
É tão estranho,
Pensar!
Que agora somos
Apenas “estranhos”
Distantes como o horizonte
Chatos como o Adeus