De La Mancha!

Seu Quixote, Pança!

Eu vi de trança, lá pelas tantas (Dulcineia),

De mala na mão.

Não me olhe assustado,

Chame o Sancho e o cavalo Rocinante.

Avante! Au revoir.

Sol. Que sorte! Anda!

O vento tá calmo a maré tá mansa.

-Qual a direção?!

Estou vindo d’outro lado,

Não prolongue seu atraso com perguntas.

Apruma-se! Au revoir!

E recorda o teu carinho,

Do teu jeito de bailar.

Derrubar mais um moinho

Pra não perceber

E não perceber

O mal dos tempos, o tal

Desencantamento de si ser.

AletraZ
Enviado por AletraZ em 27/08/2012
Reeditado em 06/04/2014
Código do texto: T3852574
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