ATRIBULADA SELVA
Os homens vão e vêm para lugar nenhum.
As flores do campo e as flores do jardim.
E a flor que ninguém vê dentro de mim,
Dentro de mim...
E as flores que exalam o cheiro da mais
Profunda podridão.
E os homens que mentem,
E os homens que sorriem.
E o dinheiro que me deixa entrar,
E minha roupa que não diz quem eu sou.
E o que inventaram.
E o amor; amor e a dor,
Amor e dor...
E os dias que se vão para nunca mais voltar...
E as pessoas que se vão e nunca mais poderão
Olhar o sol se pôr, subir, brilhar...
Eu não sei,
Apenas sinto os cheiros crus da realidade.
Eu danço na rua; danço em qualquer lugar.
Observo os pássaros e quero voar...
Publicada no livro: "Olhos doloridos" de Valdon Nez.
Os homens vão e vêm para lugar nenhum.
As flores do campo e as flores do jardim.
E a flor que ninguém vê dentro de mim,
Dentro de mim...
E as flores que exalam o cheiro da mais
Profunda podridão.
E os homens que mentem,
E os homens que sorriem.
E o dinheiro que me deixa entrar,
E minha roupa que não diz quem eu sou.
E o que inventaram.
E o amor; amor e a dor,
Amor e dor...
E os dias que se vão para nunca mais voltar...
E as pessoas que se vão e nunca mais poderão
Olhar o sol se pôr, subir, brilhar...
Eu não sei,
Apenas sinto os cheiros crus da realidade.
Eu danço na rua; danço em qualquer lugar.
Observo os pássaros e quero voar...
Publicada no livro: "Olhos doloridos" de Valdon Nez.