Nos bares da vida
Copos e mais copos revirados ao som de velhos sambas.
Sambas e mais sambas dedilhados em novos violões.
Violões gemendo, chorando, cantando pra lua.
Luas e mais luas, divas, musas, em belas canções.
Tantos desejando alma procurando corpo.
Corpos e mais corpos se entregando esperando amor.
Amores nascendo e morrendo em meio às mentiras.
Mentiras jogando na noite mais um sonhador.
O sonhador sou eu jogando nessa madrugada
Tentando te esquecer no samba, matar na bebida.
O sonhador sou eu, sozinho, perdido na rua,
Mais um procurando consolo nos bares da vida.