Angelina

O frio que sinto ao me encolher em seus braços, sussurrando

O medo que sinto abater todas as vezes que fecho os meus olhos

As lágrimas sufocadas por um abraço apertado, pressionada contra o seu peito

Desabo enquanto seu sorriso forçado anuncia a inesperada despedida

O sonho inacabado, que agora parece desvanecer

A dor que faz meu coração despedaçar aos poucos

A porta que se fecha me impede de atravessar

Desespero-me ao sentir seu corpo tremular, mas nada posso fazer

A tempestade faz o rio seco transbordar, levando-nos consigo

A incerteza que nos espera no outro lado, o que não sabemos

E o desejo de alcançar o que parece impossível

Segure-me enquanto as minhas pernas não se firmam no chão

Mantenha-me aqui, de modo que possamos recomeçar

Proteja-me quando eu estiver prestes a cair

A luz que vai sumindo devagar, perdendo-se no universo

O sofrimento que se instalou ao mundo, subitamente

O controle que eu obtinha sobre mim, que escapou das minhas mãos

Tento emitir essas palavras com uma voz rouca, onde ninguém mais ouve

Tentando voar com as asas feridas, desamparada em meio ao bosque

Vejo o céu imponente e implacável, parecendo tão distante e intocado

Com suas nuvens cinzentas dançando sobre a superfície

O Sol escondendo-se, induzindo a chuva a beijar a terra

A tempestade faz o rio seco transbordar, levando-nos consigo

A incerteza que nos espera no outro lado, o que não sabemos

E o desejo de alcançar o que parece impossível

Segure-me enquanto as minhas pernas não se firmam no chão

Mantenha-me aqui, de modo que possamos recomeçar

Proteja-me quando eu estiver prestes a cair

A incerteza que nos espera no outro lado, o que não sabemos

E o desejo de alcançar o que parece impossível

Segure-me enquanto as minhas pernas não se firmam no chão

Mantenha-me aqui, de modo que possamos recomeçar

Proteja-me quando eu estiver prestes a cair

A incerteza que nos espera no outro lado, o que não sabemos

E o desejo de alcançar o que parece impossível

Segure-me enquanto as minhas pernas não se firmam no chão

Mantenha-me aqui, de modo que possamos recomeçar

Proteja-me quando eu estiver prestes a cair

Dandara Marques
Enviado por Dandara Marques em 13/08/2012
Código do texto: T3828724
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.